Voluntários constroem residência para casal desempregado

 Casa de alvenaria ficou pronta em menos de 30 dias e foi construída com doações.



A confirmação da gravidez foi um susto para Jhonatan e Emanuely Camargo. De uma hora para outra, o casal de namorados viu sua vida mudar com a notícia de que seriam pais. “No início foi bem difícil, porque a gente ficou se perguntando como iria cuidar do nosso bebê. A gente não tinha casa pra morar e estávamos preocupados”, conta a jovem. Desempregados e sem uma fonte de renda, eles precisaram contar com o apoio da família e de um grupo de voluntários do projeto Missão Calebe para preparar um lar para a pequena Lorena.


A casa de alvenaria, com três cômodos e 25 m², ficou pronta em menos de 30 dias. A tarefa contou com a ajuda de aproximadamente 25 pessoas, que tiveram que se revezar em escalas para evitar aglomerações, devido aos cuidados necessários no combate à pandemia de Covid-19.

Segundo o pastor que coordenou a ação, Gerson Marques, as dificuldades estiveram presentes em todas as etapas. “Foi um desafio desde o início porque a maioria não entende de construção, então tivemos que contar com a ajuda de alguns irmãos da igreja que entendem disso. Outro desafio era conseguir o material de construção, visto que a obra começou sem dinheiro”, explica.

Mãos à obra

O projeto foi concluído graças à solidariedade e dedicação da equipe, que, literalmente, “arregaçou as mangas” para fazer o bem, e das doações arrecadadas junto à igreja adventista do bairro Afonso Pena, em São José dos Pinhais, no Paraná.


A Missão Calebe, do qual os voluntários fazem parte, conta com cerca de 12 mil inscritos só no Sul do Brasil. A iniciativa, que esteve em andamento do dia 4 a 31 de julho, ocorre anualmente em cidades de oito países sul-americanos, com o objetivo de ajudar comunidades e famílias em situação de vulnerabilidade social.


Neste ano, as ações foram planejadas levando em conta o contexto da pandemia do novo coronavírus, respeitando as normas de segurança estabelecidas pelos órgãos governamentais e sanitários. A agenda se divide entre ações presenciais e virtuais. No Brasil, entre as principais atividades estão as serenatas para idosos e pessoas do grupo de risco, arrecadação de alimentos para pessoas carentes e homenagens aos profissionais de saúde.

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